13 de nov. de 2009

Conectividade - A revolução Interativa

Contribuindo com o que foi dito na postagem anterior, que, diga-se de passagem, faz tempo! Tenho lido um livro sobre a conectividade mundial, dando ênfase ao poder do twitter.
Vamos a uma parte interessante extraída desse livro de Joel Comm.

“ 26 de novembro de 2008 – Mumbai atacada por tiroteios.
As primeiras fotos e manchetes do devastador ataque terrorista na Índia chocaram o mundo, tendo em vista que mais de 300 pessoas perderam suas vidas e inúmeras outras ficaram feridas.
Mais uma vez agimos juntos como pessoas civilizadas e demos vazão a compaixão e ajuda para atingidos dessa tragédia sem sentido.
Mas igualmente incrível foi i meio pelo qual as primeiras fotos e manchetes foram enviadas.
Não foi ela CNN
Não foi pela National Public Radio
E Não foi pelo The New York Times.
Na verdade, as primeiras informações sobre o que acontecia em Mumbai e a manchete estampada acima foram escritas por pessoas comuns que se achavam no local. Elas utilizaram sabiamente um site da web chamado Twitter para difundir noticias em primeira mão.
Aos poucos minutos depois do primeiro ataque, as seguintes mensagens foram divulgadas pelo twitter:
Urvaksh: “Mumbai está um caos: 18 mortos, 40 pessoas mantidas reféns no Oberoi, hotel cinco estrelas, tiroteio acontecendo no JW Marriot”. 11:33, 26 nov, da web.
Fossiloflife: “batalhas com tiros acontecendo em dois pontos estratégicos do sul de Mumbai”. 10:34, 26 nov, da web.
Passaram-se horas até a que as primeiras reportagens sobre o ataque terrorista aparecendo nos noticiários.
No final, a CNN mostrou uma história intitulada “Twittando o terror: como a mídia social reagiu aos ataques em Mumbai.
Vivemos uma época em que simples cidadãos têm o poder de conduzir informações para as massas como nunca antes. As maiores redes de mídia não conseguem noticiar tão rapidamente ou com tamanha precisão como aqueles que estão na cena em que se desenrolam os acontecimentos.
E se estamos falando sobre noticias em primeira mão ou oportunidades para utilizar essa mesma tecnologia para desenvolver seu negócio, fica claro que o futuro pertencem àqueles que adotam a mídia social como parte habitual de sua vida.
Assim como noticias em primeira mão são agora mais “primeiras” do que nunca, os negócios podem se armar com o imediatismo do Twitter para inovar e construir relacionamentos como nunca.
Isso tem muito poder.
É o poder do twitter.

(Joel Comm, O Poder do Twitter, pág 22)

Vejamos ainda, para dar uma ênfase maior, muito atualmente, a três dias (10/11/09) ocorreu no sudeste do Brasil e outros estados um apagão, todos imediatamente ficaram confusos com o ocorrido e as informações eram imprecisas e desencontradas.
Porém graças a tecnologia de Internet via satélite (3G) , seus usuários mantiveram-se conectados e foram os primeiros a serem informados sobre o que estava acontecendo, como podemos ver em parte do trecho do post feito por Rodrigo Toledo em seu blog: “... Chegando em casa, mais algumas ligações e e-mails respondidos e parecia que o dia estava chegando ao fim quando aconteceu o apagão e meu computador, e tudo mais em boa parte do país ficou sem energia!! No mesmo momento recorri ao Nokia N97 para tentar encontrar alguma notícia sobre o que havia acontecido, mas os grandes portais ainda não haviam publicado nenhum artigo. Acabei conectando o N97 ao Gravity para conversar com os amigos e tentar encontrar alguma novidade no Twitter e no Nimbuzz (MSN e Skype).
A rede 3G continuou firme e graças ao Twitter consegui descobrir o que havia acontecido, e ainda saber quais estados estavam sem energia elétrica muito antes de qualquer grande site ou portal publicar alguma coisa”.
(trecho extraído de http://www.semlimites.blog.br/semlimites/ )

Notamos como é espantoso como nós meros mortais estamos dando as noticias do fato em grandes mídias de massa e nos informando através delas sem o intermédio grandes portais, TV, jornais.
O mundo agora é isso... CONECTIVIDADE, é por isto que eu estou aqui neste momento escrevendo, tentando me conectar com o mundo para não correr o risco de ficar obsoleto.

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